sábado, 22 de novembro de 2008

Análise

“Na escola das próximas décadas, seremos responsáveis por formar alunos que possam otimizar os próprios processos de construção do conhecimento” (Ramal, 2000, p.2), pois a tecnologia está cada vez mais ocupando espaço dentro da educação, e vista como uma importante ferramenta que auxilia tanto o professor quanto o aluno no processo de ensino e aprendizagem, abrindo novas possibilidades de criação e provocando uma mudança de paradigma na produção e na divulgação do conhecimento.

A integração dessa nova ferramenta requer do professor uma nova visão em relação ao seu planejamento escolar, incluindo-se nessa nova realidade. Segundo Ramal (2000, p.4) sua função mais necessária na escola do próximo milênio será traçar as estratégias, ajudar a definir passos e dimensões de pesquisa. (...) Em vez de verificar a assimilação de conteúdos, ele deverá detectar acertos e deficiências nos processos de pesquisa. Usará as informações dessa avaliação como dados de contexto, para adequar cada vez mais os processos aos alunos, ajudando-os a aprender de outras formas. (...) em vez de acumular dados no arquivo mental, desenvolver competências, habilidades, procedimentos, visões de mundo, posturas de vida e de trabalho. Pois o mundo funciona de forma dinâmica e a tecnologia auxilia o aluno a criar um pensamento que responda a esse meio, uma vez que o computador deixou de ser apenas uma ferramenta de recepção, mas também de produção.

Referência: RAMAL, Andrea Cecilia. “Avaliar na cibercultura” . Porto Alegre:

Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000.



Escola integrada nessa realidade

ESCOLA INTEGRADA NESSA REALIDADE










Para obter resultados positivos dentro da escola, a utilização das tecnologias da informação e comunicação vem a contribuir, pois possibilitam um trabalho cooperativo, colaborativo e interativo que proporcionam um melhor ensino-aprendizagem na escola. Uma vez que, permitem buscar programas e dados, recuperar resultados e trocar informações com colegas.
A Internet, uma das tecnologias que tem permitido a interconexão de várias pessoas, tem possibilitado uma melhor utilização dos serviços proporcionados pela rede mundial de computadores, internet ou www (World Wide Web) que ocupa um espaço cada vez maior no dia-a-dia pessoal e profissional, pois sua existência tem sido imposta na vida de todos, seja por anúncios na televisão, revista ou jornais.







Sincronia com a sala de aula

Segundo Almeida e Moran (2005), a pedagogia de projetos, embora constitua um novo desafio para o professor, pode viabilizar ao aluno um modo de aprender baseado na integração entre conteúdos das várias áreas do conhecimento, bem como entre diversas mídias (computador, televisão, livros) disponíveis no contexto da escola. Essa oportunidade de reflexão sobre seus pensamentos e suas práticas, de comparar etapas de processos, é importantíssima para professores, assim como o acompanhamento do trabalho de alunos e colegas pode conscientizar sobre a própria prática.

As novas tecnologias ajudam a romper com a visão do professor como provedor de informação e do aluno como usuário consumidor, uma vez que se reconhece o conjunto formado pelo docente, pelos alunos e pelo conteúdo, em torno da qual é possível identificar uma série de vínculos e entrelaçamentos que revelam a maneira como se constrói o conhecimento. A partir disso, podem-se identificar três usos diferentes das tecnologias: o lugar que o docente lhes atribui, a concepção que tem do sujeito de aprendizagem e o sentido que dá ao conteúdo no ensino.

A importante integração da internet ao trabalho com projetos em sala de aula, que auxilia o currículo que está sendo trabalhado no desenvolvimento da atividade, reforçando a sincronia entre laboratório e a sala de aula para que os professores utilizem os recursos tecnológicos de que dispõem, proporcionando uma melhor aprendizagem para seus alunos.

A internet revela múltiplas possibilidades para favorecer as compreensões dos alunos, potencializá-las e colaborar na criação de novas propostas de aprendizagem a qual dependerá dos propósitos em que se inscreva a sua utilização. Podendo associar ao ensino aplicativos como o World na criação textos, Google para busca de informações e sites diversificados com imagens e vídeos.

Segundo Almeida e Moran (2005), a pedagogia de projetos, embora constitua um novo desafio para o professor, pode viabilizar ao aluno um modo de aprender baseado na integração entre conteúdos das várias áreas do conhecimento, bem como entre diversas mídias (computador, televisão, livros) disponíveis no contexto da escola. Essa oportunidade de reflexão sobre seus pensamentos e suas práticas, de comparar etapas de processos, é importantíssima para professores, assim como o acompanhamento do trabalho de alunos e colegas pode conscientizar sobre a própria prática.

As novas tecnologias ajudam a romper com a visão do professor como provedor de informação e do aluno como usuário consumidor, uma vez que se reconhece o conjunto formado pelo docente, pelos alunos e pelo conteúdo, em torno da qual é possível identificar uma série de vínculos e entrelaçamentos que revelam a maneira como se constrói o conhecimento. A partir disso, podem-se identificar três usos diferentes das tecnologias: o lugar que o docente lhes atribui, a concepção que tem do sujeito de aprendizagem e o sentido que dá ao conteúdo no ensino.


O professor repensando os métodos de ensino



PROFESSOR REPENSANDO OS MÈTODOS DE ENSINO

Para o professor, o conhecimento das fontes existentes na sua área de trabalho é fundamental para o desenvolvimento de seu trabalho, pois em todo o processo de construção do conhecimento, qualquer que seja seu nível, se faz imprescindível o uso de determinados instrumentos de trabalho para conseguir a informação necessária.

A Internet está cada vez mais possibilitando a exploração de um número incrível de assuntos relacionados á aprendizagem, porém, se o aprendiz não tem um objetivo nessa navegação ele pode ficar perdido. A idéia de navegar pode mantê-lo ocupado por um longo período de tempo, porém muito pouco pode ser realizado em termos de compreensão e transformação dos tópicos visitados em conhecimento. Se a informação obtida não é posta em uso, se ela não é trabalhada pelo professor, não há nenhuma maneira de estarmos seguros de que o aluno compreendeu o que está fazendo. Nesse caso, cabe ao professor suprir essas situações para que a construção do conhecimento ocorra, “possibilitando a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a elaboração de projetos temáticos do interesse de cada aluno” (Prado e Valente, 2002, p.30). Cabe assim, ao professor planejar estratégias que permitam ao aluno compreender, de maneira autônoma e integrada, os próprios caminhos da construção do conhecimento, uma vez que, auxiliem na realização de pesquisas, pois os alunos passam a buscar informações e respostas para seus questionamentos.

“Evidencia-se, portanto, a importância da atuação do professor e respectivas competências em relação à mobilização e ao emprego das mídias, subsidiado por teorias educacionais que lhe permitam identificar em que atividades essas mídias têm maior potencial e são mais adequadas. Para que o professor possa desenvolver tais competências, é preciso que ele esteja engajado em programas de formação, participando de comunidades de aprendizagem e produção de conhecimento“ (GUTIERREZ, 2003,p.43).