“Na escola das próximas décadas, seremos responsáveis por formar alunos que possam otimizar os próprios processos de construção do conhecimento” (Ramal, 2000, p.2), pois a tecnologia está cada vez mais ocupando espaço dentro da educação, e vista como uma importante ferramenta que auxilia tanto o professor quanto o aluno no processo de ensino e aprendizagem, abrindo novas possibilidades de criação e provocando uma mudança de paradigma na produção e na divulgação do conhecimento.
A integração dessa nova ferramenta requer do professor uma nova visão em relação ao seu planejamento escolar, incluindo-se nessa nova realidade. Segundo Ramal (2000, p.4) sua função mais necessária na escola do próximo milênio será traçar as estratégias, ajudar a definir passos e dimensões de pesquisa. (...) Em vez de verificar a assimilação de conteúdos, ele deverá detectar acertos e deficiências nos processos de pesquisa. Usará as informações dessa avaliação como dados de contexto, para adequar cada vez mais os processos aos alunos, ajudando-os a aprender de outras formas. (...) em vez de acumular dados no arquivo mental, desenvolver competências, habilidades, procedimentos, visões de mundo, posturas de vida e de trabalho. Pois o mundo funciona de forma dinâmica e a tecnologia auxilia o aluno a criar um pensamento que responda a esse meio, uma vez que o computador deixou de ser apenas uma ferramenta de recepção, mas também de produção.
Referência: RAMAL, Andrea Cecilia. “Avaliar na cibercultura” . Porto Alegre:
Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000.
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